Parece Bom Para Mim! Emancipação no Cotidiano Escolar

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DOI:

https://doi.org/10.32915/pleiade.v13i29.647

Resumo

Este artigo tem como objetivo descrever, narrar, captar, entender o movimento que acontece verdadeiramente num espaço e num tempo da escola, compreender e investigar as tensões produzidas na escola pública à medida que a heterogeneidade, os indivíduos participantes, confronta-se com a homogeneidade impregnada em seu projeto cultural, historicamente construído, com a finalidade de emancipar-se, a partir da análise de imagem. Para tanto, optou-se pela análise qualitativa de imagens,em especial em relação ao “Método Documentário” desenvolvido por Bohnsack (2007), e inspirada nas contribuições de Liebel (2011). A análise foi sustentada pelo confronto entre análise da imagem e os conceitos selecionados a partir do referencialteórico de Alves (2012); Oliveira (2013); Ferraço (2011); Giroux (1988); Lahire (2005); Lopes e Macedo (2002; 2011) com os conceitos de cotidiano escolar, rede, habitus, disposições, emancipação. Concluiu-se, que as escolas fazem um grande esforçoem acolher e fazer com que o novo sujeito permaneça na escola; contudo, por vezes reiteram, por outras superam o ideal de padronização e imposição das regras da cultura escolar, os mecanismos de homogeneização e de eliminação dos movimentos.É preciso, portanto, trabalhar, pensar, fazer em prol da compreensão das redes de conhecimentos, desejos e possibilidades dialogando e buscando valorizar os saberes, fazeres e poderes hibridizados do cotidiano escolar e as múltiplas redes educativas que tecem e pertencem ao mesmo.

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Publicado

29-07-2020