Profissão professor Até quando?

Autores

  • Ilma Passos Alencastro Veiga Faculdade de Ciências da Educação do UniCEUB

Palavras-chave:

profissão docente, formação profissional, docência.

Resumo

Este artigo trata de duas respostas possíveis à indagação do título. A resposta à possível extinção ou morte do professor passa a ser SIM e NÃO. A resposta SIM, porque dependendo do seu enquadramento em determinado tipo de docência sua condenação é certa. Há uma gama de personagens e de papéis possíveis de serem assumidos pelos professores: aqueles que se dedicam a ministrar uma educação bancária; os que no seu trabalho são tradutores do saber científico; os que partem da proposta de que o professor é um tecnólogo do ensino; os que assumem uma posição mais drástica, ou seja, a morte do professor. O que pretendo defender é a questão da imprescindibilidade do professor. Então, a resposta é NÃO à morte do professor para os que admitam que ele possa ter um papel que se aproxima de um investigador, de um agente social apresentando as seguintes características: defensor de uma política global de formação, condições de trabalho, salário, carreira e organização da categoria procura a compreensão da totalidade do processo de trabalho docente; reconhece o caráter profissional específico do professor. Essas características estão alicerçadas na concepção de educação concebida como uma prática social e um processo lógico de emancipação.

Biografia do Autor

Ilma Passos Alencastro Veiga, Faculdade de Ciências da Educação do UniCEUB

Doutora em Educação, Pesquisadora Associada Sênior da FE/UnB e professora da Faculdade de Ciências da Educação do UniCEUB.

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