Educação Prisional e Educação Combinada em EAD:

Estudo de Caso na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32915/pleiade.v18i43.1023

Resumo

No Sistema Prisional ainda existem resistências para a implantação de ensino de qualidade. Embora se considere que a educação possibilite a ressocialização, é somente por força de lei que a educação está presente nos presídios brasileiros. O objetivo dessa investigação foi compreender a relação de educandas privadas de liberdade com o novo modelo de educação implementada nas unidades prisionais do Paraná, na visão dos próprios educandos que buscaram a escolarização no cárcere. Fez-se investigação na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu, Unidade de Progressão (PFF-UP). Este trabalho utilizou da narrativa por meio da escrita de cartas para obter as devidas informações. A pesquisa apontou que não há evidências de que o ensino combinado em EAD seja capaz de dar sentido aos conhecimentos prévios das educandas de modo a produzir ressignificações dos conhecimentos. Também não se evidenciou que o ensino combinado em EAD conecte as educandas às questões sociais, ou seja, não contribui significativamente para o seu processo de ressocialização. Faz-se necessário ampliar o debate acadêmico para a realização de reflexões sobre essas temáticas visando implementar mudanças no processo de ensino e aprendizagem dos educandos do sistema prisional.

Biografia do Autor

Djalma Machado da Cruz, Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

Graduado em Ciências/Matemática. Engenheiro Civil. Mestre em Educação Matemática. Doutorando pela UNILA. Diretor do CEEBJA Prisional.

Roseméri Simon Bernardi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Advogada. Psicóloga. Mestre em Direito Econômico e Socioambiental pela PUC/PR. Professora universitária da Uniguaçu.

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Publicado

03-07-2024