A Discussão sobre Gênero, Raça e Classe nos Cursos de Formação Docente em Nível Médio na Modalidade Normal do Estado do Paraná a Partir do Novo Ensino Médio

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Resumo

Analisa a discussão sobre mulher, raça e classe nas propostas curriculares para cursos de formação docente em nível médio do Estado do Paraná, comparando dois documentos:  1) Orientações curriculares para o curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na modalidade normal. (SEED/PR, 2014); 2) Proposta Pedagógica Curricular curso: Formação de docentes da educação infantil e dos anos iniciais, na modalidade normal, em nível médio. (SEED/PR, 2022). Questiona, a partir da perspectiva de Angela Davis, se as discussões sobre a cultura e a história do povo africano e afrodescendente, nestas propostas curriculares, estabelecem relações entre classe, racismo e opressão da mulher negra. Observa se houve alterações na proposta curricular de 2022, devido às mudanças ocorridas a partir do Novo Ensino Médio, implantado pela Lei 13.415/2017.  Conclui que a proposta de 2022 traz mais componentes curriculares relativos à discussão do racismo e do gênero do que a de 2014, porém, de modo compartimentado, sem estabelecimento de relações entre gênero, raça e classe.  A perspectiva compartimentalizada e individualista é comum a ambas as propostas.

Biografia do Autor

Tamara Cardoso André, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Pedagoga. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora Associada da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

MAURA NASCIMENTO, UNIOESTE - Campus Foz do Iguaçu

Pedagoga. Mestranda em Ensino na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus Foz do Iguaçu. Professora de curso de magistério nível médio do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, em Foz do Iguaçu.

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Publicado

28-09-2023