Educomunicação como Divulgação Científica:

Transgenia

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Resumo

Este artigo parte da hipótese de que toda informação, quando observada a diversidade das ideias e suas intenções, se transforma em conhecimento. Questiona-se se o jornalismo como forma de conhecimento permite que o sujeito possa afastar-se dos fatos informados, posicionar-se perante eles e obter novos conhecimentos. Neste sentido, objetivou-se desenvolver uma ferramenta Ecossistema Comunicativo baseado no Ecossistema Ecológico. Nela, apresenta-se a Educomunicação como uma estratégia que promove ao mesmo tempo o diálogo e o distanciamento das informações exibidas, e assim possa gerar conhecimentos novos. Como exemplificação, a temática transgenia intentou promover a observação, a quantificação, a descrição e a significação das informações disponibilizadas sobre ela pelos agentes que regulam sua exibição e aplicação no Brasil. Logo, baseado em situações-problema, este estudo procura explorar a legitimidade das pesquisas sobre o tema em ambientes comunicativos. Com base na técnica de análise de conteúdo, a Educomunicação foi adotada como balizador da divulgação da ciência. Sob os canhões de Brecht (1978), a ferramenta Ecossistema Comunicativo conseguiu reconhecer os diversos conhecimentos presentes nos textos estudados e aproximou a Ciência à Sociedade.

Biografia do Autor

Selmar Becker Alves, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Campus Toledo. Graduada em Jornalismo pela Faculdade Sul Brasil (Fasul). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais (GEPECIA)

Cleber Antônio Lindino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre em Química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Graduado em Química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professor Associado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Campus Toledo). Docente permanente nos Programas de Pós-Graduação Stricto Senso em Ciências Ambientais e em Química (UNIOESTE/Campus Toledo). Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais (GEPECIA). Líder do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Fotoquímica e Eletroquímica Ambiental (GIPeFEA). Coordenador do Laboratório de Estudos em Química Analítica Limpa (LEQAL).

Terezinha Corrêa Lindino, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Pós-doutorado em Gestão e Educação Ambiental pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Campus Tupã), no Grupo de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (PGEA). Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Campus Marília). Mestre em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/Campus São Carlos). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/Campus São Carlos). Professora Associada na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE/Campus Mal. Cândido Rondon). Docente permanente no Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Ciências Ambientais (UNIOESTE/Campus Toledo). Vice-líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciências Ambientais (GEPECIA). Vice-líder do Grupo de Estudo e Pesquisas sobre a Primeira Infância (GEPEPI). Membro do Grupo de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (PGEA).

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Publicado

02-09-2022