Arbitragem Trabalhista e o Risco de Proteção Deficiente para o Trabalhador

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Resumo

O tema deste estudo é a arbitragem trabalhista, com recorte principal na avaliação dos riscos do emprego da arbitragem nos contratos individuais de trabalho, considerando os atuais requisitos de validade trazidos pela Reforma Trabalhista. A problemática da pesquisa é a análise da aplicação e o perigo da utilização desse método alternativo de resolução dos conflitos trabalhistas no setor do agronegócio. O método de trabalho é o hipotético-dedutivo, com pesquisa qualitativa bibliográfica e normativa. O presente trabalho analisou as seguintes questões: os aspectos constitucionais do instituto da arbitragem; a autonomia negocial e a vulnerabilidade do obreiro na relação de emprego; a inserção do instituto da arbitragem nos contratos trabalhistas; a arbitragem como resolução de conflitos individuais da relação de emprego na forma Lei n. 13.467/2017 e os riscos dessa ferramenta; e, por fim, o mercado do agronegócio e a incidência da arbitragem nas relações trabalhistas desse setor. Conclusão: Existem características que são vantajosas na arbitragem, contudo, há riscos proeminentes quanto à neutralidade do árbitro e à possibilidade de indução do empregado na escolha do julgador. A inserção de parâmetros econômicos elevados na Consolidação das Leis do Trabalho afastou a aplicação da arbitragem trabalhista nas relações de emprego vinculadas ao agronegócio.

Biografia do Autor

Rosângela de Paiva Leão Cabrera, Universidade de Rio Verde (UniRV)

Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Direito do Agronegócio e Desenvolvimento da Universidadede Rio Verde (UniRV), Especialista Direito Administrativo Contemporâneo (UCP/ASSESPI) e Direito doAgronegócio, Meio Ambiente e Desenvolvimento (UniRV).

Nivaldo dos Santos, Universidade de Rio Verde (UniRV).

Pós-Doutor em Direito (PUC/MG). Doutor em Direito (PUC/SP). Orientador do Curso de Pós-Graduaçãoem Direito do Agronegócio e Desenvolvimento da Universidade de Rio Verde (UniRV). Coordenador doNúcleo de Patentes e Transferência de Tecnologia do Estado de Goiás. Coordenador da Rede Estadual dePesquisa em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia do Estado de Goiás (REPPITTEC/FAPEG). Professor Permanente do Curso de Pós-Graduação em Direito do Agronegócio e Desenvolvimento da Universidade de Rio Verde (UniRV).

André Cavichioli Brito, Centro Universitário Cenecista de Osório (UNICNEC).

Biomédico. Doutor em Biologia Oral pela Universidade do Sagrado Coração. Coordenador dos Cursos deBiomedicina, Biologia e Estética (UNICNEC).

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Publicado

30-04-2022 — Atualizado em 06-04-2023

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