Tuberculose em Áreas de Fronteira

Óbitos e Doenças Associadas

Autores

  • Ivoneide Venialgo
  • Regiane Bezerra
  • Reinaldo Antonio
  • Oscar Kenji

Resumo

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o elevado índice de mortalidadenos doentes de tuberculose pode estar agregado a doenças e agravos associados à tuberculose.Objetivo: Analisar os óbitos por tuberculose na faixa de fronteira do Paranáno Ano de 2013 segundo o tipo de doenças/agravos associados. Método: Trata-sede um estudo descritivo, retrospectivo realizado nos municípios da faixa de fronteirado Estado do Paraná, com dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos deNotificação do estado do Paraná. Selecionaram-se variáveis clínicas e sociodemográficasconstando assim, a forma clínica, tratamento diretamente observado, sexo,idade, escolaridade, zona de domicílio e raça. Aplicou-se a técnica de análise descritiva,com percentual e número absoluto dos óbitos por tuberculose (TB) procedendo ocalculo da taxa de mortalidade por Tuberculose. Resultados: Dos 29 (100%) casos deóbito por tuberculose observou-se o predomínio nos homens (58,6%), entre 51 a 70anos (37,9%), na raça branca (60,2%), com escolaridade inferior a oito anos (72,4%),e na forma pulmonar (79,3%), sendo a maioria residente na zona urbana (86,2%). Ataxa de mortalidade variou entre 1,1 e 6,1 por 100 mil habitantes, sendo superior àtaxa da faixa de fronteira (1,2) na maioria dos municípios de estudo. Evidenciou-seque 13 (45%) dos casos apresentaram agravo/doença associada, com predomínio doalcoolismo 6 (20,7%). Conclusão: Apesar da tuberculose ser doença curável, e queconta com muitas estratégias para seu controle e eliminação, ainda apresenta elevadataxa de mortalidade, presença de doenças associadas e vulnerabilidade em áreas defronteira.

Biografia do Autor

Ivoneide Venialgo

Enfermeira pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, PR (UNIOESTE).

Regiane Bezerra

Mestre pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, PR (UNIOESTE).

Reinaldo Antonio

Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP), Docente do Programa de Pós-Graduaçãoem Saúde Pública em Região de Fronteira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu,PR.

Oscar Kenji

Doutor em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira e Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Culturae Fronteiras, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, PR.

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Publicado

12-06-2019