Doação de Órgãos: Fatores Dificultadores e Desafios

Autores

  • Kelen Caroline Graduada em Direito, pela União Dinâmica das Cataratas. Pós-graduanda em Penal e Processo Penal, pela Universidade Cândido Mendes. Pós-Graduanda em Direito Constitucional, pela Universidade Cândido Mendes. Mestranda em Sociedade, Cultura e Fronteiras, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, PR.
  • Oscar Doutor em Ciências. Docente do Programa de Mestrado e Doutorado em Sociedade, Cultura e Fronteiras e do Programa de Mestrado em Saúde Pública em Região de Fronteira, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, PR.

Resumo

A doação de órgãos é um tema muito relevante e pouco explorado no mundo da pesquisa. Ainda, trata-se de um tema extremamente delicado e complexo, pois vai de encontro com os sentimentos daqueles que perderam um ente querido ou estão à beira de perder um, relacionado a diversos fatores como legislação e os aspectos psicológicos/afetivos/religiosos da família do doador e do receptor, a existência de imensa fila de espera por um órgão e outros problemas relacionados com a demora para a obtenção do órgão e realização do transplante, a dificuldade da logística do transplante e a falta de incentivo de políticas públicas acabam por dificultar cada vez mais a efetividade de um transplante. O presente artigo constitui-se em um desdobramento da pesquisa de mestrado intitulada: “A doação de órgãos no Oeste do Paraná: caracterização das doações e do sistema de transplantes da 9ª e 10ª Regionais de Saúde”. Será primeiramente analisado, por meio de revisão bibliográfica, os conceitos de transplante, será brevemente explanado sobre o potencial doador, e como consequência caracterizar a morte encefálica, uma vez que, é um dos critérios para a doação de órgãos e a partir destes conceitos será analisado os fatores que atualmente dificultam a concretização da doação de órgãos

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Publicado

27-08-2018