A Utilização da Inteligência Artificial na Educação da Enfermagem
Inovação, Limites e Responsabilidades Éticas
DOI:
https://doi.org/10.32915/pleiade.v19i49.1203Resumo
Objetivo: Analisar os efeitos da utilização da Inteligência Artificial (IA) na formação em Enfermagem, considerando contribuições ao ensino teórico prático, limites pedagógicos/institucionais e implicações éticas. Metodologia: Estudo observacional, exploratório e quantitativo realizado em uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Foz do Iguaçu – PR com estudantes e docentes de Enfermagem. Resultados: Participaram 72 respondentes, de todos os períodos da IES; 97,2% relataram conhecer/usar IA com frequência ou ocasionalmente; destaque para acesso rápido à informação (92%), economia de tempo (86%) e apoio à aprendizagem (81%); uso como suporte à decisão clínica avaliado com cautela (47%); preocupações incluíram redução da autonomia (49%), dependência (44%) e dificuldade de avaliar confiabilidade (42%), com 93% já tendo encontrado informações incorretas; crença no uso ético (83,3%), interesse por mais formação (68,1%) e relatos de uso inadequado (65,3%). Conclusão: A IA encontra se incorporada ao cotidiano formativo como aliada ao estudo e à organização do trabalho acadêmico, mas requer letramento digital, diretrizes de uso responsável e práticas de checagem que preservem o julgamento clínico. Rcomendam-se incorporar trilhas sobre IA desde os períodos iniciais e instituir políticas de integridade em aprendizagem significativa.Publicado
18-12-2025
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Artigos
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