Análise da resposta glicêmica após ingestão de amido em diferentes tempos na prática de atividade física

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Resumo

INTRODUÇÃO. A atividade física facilita o transporte de glicose muscular, com possível efeito imediato na glicemia, diminuindo o pico glicêmico e promovendo maior resistência ao exercício físico. OBJETIVO. Avaliar a resposta glicêmica de homens praticantes de atividade física, após a ingestão de um carboidrato complexo, na condição de início, durante treino, e em repouso. METODOLOGIA. Participaram 15 homens de uma academia na cidade de Nueva Esperanza-PY. Foi realizado teste de glicemia capilar, com jejum de oito horas, e ofertado 20 gramas de amido de milho dissolvido em 100 mL de água mineral. Primeiro teste (T1): em esteira a 5,5 km/h, foi realizada a primeira coleta (TT1), durante o treino com coleta a cada 15 minutos (TT2 – TT3 – TT4), e ao final de uma hora (TT5). Segundo teste (T2): seguiu o mesmo protocolo para a verificação da glicemia, porém os participantes permaneceram em repouso por uma hora (TR1, TR2, TR3, TR4, e TR5). RESULTADOS. Não houve diferença significativa entre os testes nos tempos TT1/TR1 e TT2/TR2, com diminuição significativa da glicemia para o T1 quando comparado ao T2 nos tempos TT3 (p=0,044), TT4 (p=0,001) e TT5 (p=0,001). CONCLUSÃO. A ingestão de carboidrato promoveu maior captação para os músculos utilizarem como fonte energética, sendo confirmado pelos resultados obtidos nesse estudo. Após a absorção, a glicose no sangue é requerida pelos músculos quando em atividade física, evitando pico de glicemia, podendo melhorar o rendimento físico e evitar que seja armazenada como triacilglicerol no tecido adiposo.

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Publicado

13-03-2020