Fragmentos de uma história paranaense - Repressão policial na parte brasileira da tríplice fronteira (1942-1945)

Autores

  • Micael Alvino da Silva Universidade Estadual de Maringá - UEM; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICA

Palavras-chave:

História Paranaense, Estado Novo, repressão, Tríplice Fronteira

Resumo

Com  a  entrada  do  Brasil  na  Segunda  Guerra Mundial,  os  alemães  e  seus  descendentes  receberam  atenção especial  da  Polícia  Política  do Estado Novo. Com  a  abertura dos arquivos  da  Delegacia  de  Ordem  Política  e  Social paranaense,  na  década  de  1990,  foi  possível  analisar  a repressão a esses indivíduos radicados em Foz do Iguaçu. Esses documentos  trouxeram  informações  que  dizem  respeito  à situação política da cidade. Embasados na política nacionalista de Vargas,  os  agentes  da  repressão  fecharam  o  então Centro Agrícola e Social devido à sua orientação estrangeira, ou seja, por  não  estar  abrasileirado.  Em  busca  de  reflexos nazistas,  a organização  religiosa  católica  da  cidade  – Congregação  do Verbo  Divino  –  foi  questionada  e  o  padre responsável  pela prelazia  foi condenado  à  prisão. São  os reflexos  da  repressão analisados neste trabalho.

Biografia do Autor

Micael Alvino da Silva, Universidade Estadual de Maringá - UEM; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICA

Licenciado em História pela Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA/PR; Mestrando do Curso de  História da Universidade Estadual de Maringá/PR; Pós-graduando da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE/PR.

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