A INFLUÊNCIA DA VACINAÇÃO EM PACIENTES COM COMORBIDADES E REINCIDENTES AO VÍRUS DA COVID-19
Palavras-chave:
COVID-19, vacinas, comorbidadesResumo
O Coronavírus, causador da COVID-19 surgiu na China e se alastrou por todo mundo, onde, devido ao aumento de pessoas contaminadas, em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde decretou como situação de Pandemia mundial. Com o avanço do número de casos em todos os países, pesquisadores correram contra o tempo para desenvolver uma vacina que combata o vírus, e após várias etapas de pesquisas clínicas foi disponibilizado seu uso para a população. Com isso, o objetivo da pesquisa foi avaliar por meio de um estudo observacional quantitativo e qualitativo o cenário existente na cidade de Toledo PR, do quadro de saúde dos pacientes que possuem comorbidades como diabetes e hipertensão e qnue apresentaram reincidência a infecção da COVID-19, antes e após a imunização pela 2ª dose da vacina. A metodologia aplicada nesta pesquisa foi baseada em análise do banco de dados vacinais disponibilizados pela secretaria de saúde e o relatório da vigilância epidemiológica de uma cidade do oeste do Paraná, com o propósito de relacionar o quadro vacinal de pacientes com idade acima de 60 anos que retratam pelo menos uma comorbidade e que estiveram no relatório de com os casos suspeitos e confirmados da COVID-19 registrados pela vigilância epidemiológica. Para obtenção dos resultados desta análise quantitativa foi utilizado o software da Microsoft Excel com representação em tabelas dos dados obtidos entre os pacientes com comorbidades que foram vacinados e que apresentaram reincidência ao vírus, observou-se que a comorbidade prevalente foi a hipertensão com 59,7% dos prontuários analisados, seguindo dos prontuários de pacientes que apresentam ambas comorbidades diabetes e hipertensão com 31,1% e por fim os diabéticos com 8,95% dos prontuários analisados. Com esses dados foi possível observar que os fatores agravantes dos sintomas após a COVID-19 e a sua reincidência em relação à 2º dose da vacina estava relacionado com o índice de internamentos registados, demonstrando que antes da 2º imunização o percentual dos pacientes internados entre os dois períodos correspondeu a 84% dos prontuários analisados e que após a imunização esse índice teve uma redução de 68% correspondendo a 16% dos prontuários de pacientes internados. Conclui-se que a partir dos dados analisados foi possível compreender a eficácia na imunização dos pacientes com comorbidades (diabetes e hipertensão) o que ocasionou uma redução aos casos graves da doença, assim como uma baixa de internações e redução ao óbito.Downloads
Publicado
17-05-2024
Edição
Seção
Artigos