História na Fronteira
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Revista do Curso de História da Faculdade União das AméricasFaculdade União das Américaspt-BRHistória na Fronteira1983-4489<div>Os autores devem imprimir, preencher, assinar e enviar para o endereço da revista (disponível na página de <a href="/index.php/pleiade/about/contact">contato</a>), o Termo de Cessão de Direitos Autorais disponível nos editais de Chamada de Trabalhos de cada edição ou <a href="http://www.uniamerica.br/pdf/pleiade/c89577b8a9.pdf">neste endereço</a>.</div>Brasil no I Centenário da Independência, 1922: Relações Internacionais com o Vaticano e Cultura Lusa como Mecanismo de Unidade Nacional
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Neste artigo centramos a nossa atenção na forma como o presidente Epitácio Pessoa (1919-1922) encarou o nacionalismo. Preocupado em mostrar a nova cara do Brasil na comemoração do Primeiro Centenário da Independência, a sete de setembro de 1922, tentou unificar o país que, por diversos motivos, ameaçava se desmembrar totalmente se problemas graves não fossem resolvidos urgentemente. Neste sentido, convocou portugueses e brasileiros à unidade nacional; convidando também a cultura lusa, no caso a religiosidade católica, como um dos pontos máximos de incentivo ao nacionalismo.Gerson Galo Ledezma Meneses
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33Um novo olhar para a Arte Brasileira e o Século XIX
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<p class="RESUMO">A historiografia sobre a arte brasileira do século XIX esteve, por várias décadas, influenciada pela perspectiva modernista que classificava a produção artística da época como presa a princípios e rígidas regras acadêmicas. Essa foi considerada, portanto, como uma reprodução daquela européia, pouco criativa e alheia ao contexto do seu próprio país. Esse artigo pretende mostrar que essa visão é equivocada, pois quando se observa o meio artístico sem pré-conceitos, procurando atentar para as possibilidades e questões com as quais os artistas eram colocados, bem como um olhar atento para suas obras, percebe-se que vários artistas, embora em diálogo com a produção européia, estiveram bastante atentos a sua realidade. Além disso, foi um período onde se discutiu de forma intensa os rumos da arte no país e começou a se configurar uma crítica de arte. A imprensa teve um papel de destaque nesse processo, com a participação ativa de artistas e intelectuais. O texto que se apresenta destacará a atuação de um desses artistas, o qual acumulou as funções de jornalista e caricaturista. Angelo Agostini, em sua Revista Illustrada, fez críticas, ilustrou, e divulgou obras e artistas.</p>Rosangela de Jesus Silva
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33Os desafios e as perspectivas na formação de professores de História no extremo Oeste do Paraná para o Século XXI
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<p class="RESUMO">O debate sobre os desafios e as perspectivas na formação de professores de História no extremo oeste do Paraná para o século XXI apresenta o contexto das licenciaturas, o perfil dos que optam por carreiras na área da educação e a realidade do cotidiano escolar. Fez-se um estudo de caso, analisando o poder aquisitivo dos alunos que freqüentam os cursos de licenciatura, associando ao valor das mensalidades nas Instituições de Ensino Superior particulares, nas quais se concentram o maior número de vagas/matrículas. Os principais resultados da pesquisa apontam que os jovens que optam por cursos na área da educação não o fazem pensando na carreira, pois não consideram a remuneração, os problemas da realidade escolar e o trabalho com atividades fora do horário de trabalho – planejamento, correções e avaliações. Conforme os entrevistados, o aspecto positivo das carreiras na área da educação é a estabilidade que pode ser um problema, pois contribui para o comodismo – um profissional que não está preocupado com o processo ensino e aprendizagem, mas com o cumprimento das tarefas burocráticas e o recebimento de seu salário. Em relação às perspectivas na formação de professores é preciso aproximar mais o aluno da realidade escolar, vivenciar a prática docente e refletir sobre as inovações didático-metodológicas que envolvem o ato pedagógico.</p>Blasius Silvano Debald
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33Neoliberalismo e mudanças no mundo do trabalho: o caso dos professores da rede pública do Paraná
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<p class="RESUMO">O cotidiano da escola pública paranaense nos revela as constantes reclamações dos professores sobre a alta quantidade de atividades e funções sob sua responsabilidade atualmente. Da mesma forma, o convívio com esta escola, nos revela a existência de um elevado número de professores com problemas de saúde e afastamento do trabalho, em decorrência das adversas condições de trabalho enfrentadas no ambiente escolar. Além destes, existem outros problemas que são razão de grande preocupação e estresse por parte dos professores. A partir desta situação procuramos conhecer e analisar o ambiente e as reais condições do trabalho docente existentes no sistema público estadual de educação da cidade de Foz do Iguaçu, e este esforço exige uma retomada de das características básicas do neoliberalismo e das reformas promovidas por este nos últimos tempos. Entendemos também que tentar entender a origem desta realidade é tentar desenvolver uma análise da relação dos processos mais amplos das mudanças no mundo do trabalho e dos trabalhadores.</p>Alcione José Kölln
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33A Formação de Professores e a Política de Ampliação do Ensino Fundamental: Narrativas de Alfabetizadoras
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<div class="WordSection1"><p class="RESUMO">Este artigo relata uma pesquisa realizada frente à temática da Formação de Professores no momento histórico de ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. Concentra-se na história de vida de três professoras, tendo como objetivo geral investigar as concepções construídas frente às infâncias e às práticas lúdicas, ao longo da trajetória de vida pessoal e profissional destas professoras que atuam na nova classe de 1º ano do Ensino Funadamental. Para tanto, utiliza-se uma abordagem qualitativa, com o Método Estudo de Caso do tipo Histórias de Vida, tendo como instrumentos de coleta de informações as autobiografias escritas e as entrevistas semi-estruturadas com as colaboradoras da pesquisa. A partir da reconstrução de suas histórias de vida, as três colaboradoras narraram suas representações de infâncias e de prática lúdicas, construídas no decorre de toda sua trajetória pessoal e profissional. Apóia-se nos que abordam a infância e as práticas lúdicas; em autores que estudam a formação e saberes docentes; bem como nas Leis, Pareceres e Orientações Legais para a ampliação do Ensino Fundamental. Acredita-se que a implementação do Ensino Fundamental de nove anos abre espaços para a discussão das infâncias e das atividades lúdicas entre os professores, em busca de práticas consistentes para as novas perspectivas apontadas para o trabalho didático e pedagógico com as crianças de seis anos de idade. Considera-se a relevância das Orientações e Relatórios do Ministério da Educação (2004a, 2004b, 2006, 2007) para que este trabalho no novo primeiro ano do Ensino Fundamental ocorra numa perspectiva lúdica, abordando um ambiente alfabetizador e respeitando o desenvolvimento integral da infância. Nesse sentido, esta pesquisa configura momentos importantes de aproximação com as concepções sobre a infância e o brincar, apontando hipóteses para a construção de práticas que respeitem as infâncias e valorizem os aspectos lúdicos dentro das salas de aula do primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos.</p></div>Jamily Charão Vargas
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33Notas sobre a Administração Pública em Foz do Iguaçu (1888-1937)
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Durante o Brasil Império, a preocupação com a delimitação e manutenção do território, levou à criação de colônias estratégicas militares. Uma dessas foi criada no oeste do Paraná, na divisa com a Argentina e o Paraguai. Nesta região, predominava a exploração de recursos naturais (erva-mate e madeira) e humanos (trabalho semi-escravo nas obrages) por companhias estrangeiras, sobretudo argentinas. Entre os objetivos da Colônia Militar de Foz do Iguaçu não figurava combater esta dupla exploração, apenas administrar a distribuição de terras para que o “sertão” fosse “povoado”. Por razões diversas, seus objetivos não foram atingidos, e em 1912 a jurisdição do território passaria ao Estado do Paraná. A emancipação do município (1914) atraiu “desbravadores” de fora da região, ligadas ao governo estadual que permaneceram à frente de cargos executivos por quase vinte anos, até 1937. A não identificação dos administradores com os administrados, pode ser considerada como um dos possíveis motivos pelos quais em apenas dez anos após a decretação do Estado Novo, os nomes dos primeiros administradores civis não figuram mais nos registros dos poderes executivo e legislativo municipal. O objetivo deste texto é apontar alguns elementos para uma análise da história política de Foz do Iguaçu entre 1888 e 1937.Micael Alvino da Silva
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33Formação de professores na região oeste do Paraná: desafios históricos
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A formação de professores no Oeste do Paraná sofreu o mesmo descaso político vivido no resto do país, mas as peculiaridades de uma região em recente formação e distante dos grandes centros agravaram a carência de profissionais bem formados. As Instituições de Ensino Superior, em sua maioria formadas neste milênio, se propõem a atender esta demanda e sanar as deficiências nesta formação. Este artigo apresenta alguns fatos históricos discutindo suas implicações políticas e históricas sobre a formação de professores, por considerar muito desafiadora tal tarefa, nesta região.<br /> <br />Carlos Norberto Berger
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